quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

A FESTA

Pobre de mim, pobre de nós, pobre do mundo.. Pobre de tu, pobre de eu, estamos vendo luz no fim do túnel?
Julgaram, julgam, julgam-nos e gostamos.
Achamos que fazem o bem, achamos que estamos aquém, mas é, não estamos.
Achamos que fomos nós, achamos que desatamos nós, sim pensamos: vencemos!
O julgamento do século! Peitos estufados dizemos, enfim, justiça fizeram.



Mas coitados de nós, pobres marionetes, nas mãos dessa imprensa vil, senão, vejamos:
Do Dantas não se falou, quem a merda toda financiou, foi teatro o que fizeram.
A cena toda montaram, os artistas convidaram, bem vestidos de togas, que beleza.
Só tiveram que transmitir, antes porém, durante 7 anos a porra toda curtir, pra dar fermento, e como deu!
Só faltava a plateia, que se achava abobalhada, diante de tanta beleza!
Escutando o “eu quero tchu”, assistindo o Faustão, assim foi fácil manobrar.
Foi só dar o sentimento de causa, que as opiniões eram próprias, para se sentirem que a causa era sua.
O desfecho não poderia ser diferente, pois com uma plateia demente, ficou fácil ser rei.
E o povo, pobre coitado
Lê a Veja e se acha culturado! Ah, eu sou informado!
Culpa do sistema? Que envolve a todos em seu esquema?
Mas o que esperar de um sistema tão bem pensado, que elabora suas ideias e faz o povo achar que as ideias são suas? Votar em X ou Y, mas que dilema!
Uma cartilha muito bem pensada, repetida insistentemente, desde que a esse mundo aportamos:
Odeiem os sem-terra, pois se você se esforçar, você pode tudo, por isso não aceite as cotas e despreze as pessoas de raças inferiores, pois a Europa é o modelo para o mundo! E viva o sistema!!
E, oh, deslumbrados de tanta repetição, achamos que essas opiniões insistentemente repetidas são nossas, desde criancinhas.
Mas 'a gente sonha a vida inteira e só acorda no fim', pois no barco não há lugar para todos.
Mas insistem que que sim, basta o nosso esforço, pobres tolos!
Dizem-nos a quem devemos adorar, que o Eike e o Gates chegaram lá, então 'sim, nós podemos'!
Está na hora de acordar, trabalhadores, chega de nos explorar, vamos essa turma que manda, enfrentar.
Ver o outro lado da história, expulsar a preguiça da memória.
Boicotar essa imprensa, o coração desse sistema e destituir a verdadeira escória.
Não achar mais normal, o pobre ser tratado mal, e achar comum chamar a riqueza de justa.
Porque a única riqueza justa, será a que ainda está por vir, quando todos tiverem acesso igual.
E o fruto do trabalho, meu e seu, for igualmente distribuído, entre nós, ai sim, um belo final!

domingo, 22 de maio de 2011

A DITADURA DA LEITURA

Se você é um "Zé Ninguém", nada do que escreverá, terá valor, para o mundo acadêmico, sem um "segundo Ciclano" ou um "de acordo com Beltrano" e ainda "para fulano de tal". Ou seja, tem que ter referências. É o método científico de escrever.

Então, desde pequenos, somos (?) instigados a ler, ler e ler.... para ter embasamento, discernimento, mente aberta, cultura...
É Preciso ler para ter cultura?
O que é ter cultura?

quinta-feira, 19 de maio de 2011

AS PESSOAS SÃO COMO GUARDA-CHUVAS



Existe relação mais ingrata entre uma pessoa e um guarda-chuva? Quando chove ele está ali, te servindo, lhe sendo útil.

Mas basta a chuva passar e lá se vai a utilidade. Ele vira um estorvo, algo de que queremos nos livrar logo. Por vezes até esquecemos deles...
Ser humano é complicado. Não ser humano é mais ainda.... ???

terça-feira, 26 de abril de 2011

A INCRÍVEL CAPACIDADE DO SER HUMANO DE SE REINVENTAR

Existe algo que me surpreende no ser humano: sua capacidade de se reerguer das cinzas, de dar a volta por cima, de se reinventar!

Senão, olha só: imagine as pessoas que foram de alguma forma afetadas pelo tsunami e terremoto no Japão, as vítimas das enchentes no litoral paranaense, só pra citar casos ocorridos a poucos dias atrás. Os sobreviventes vivenciam um verdadeiro estado de desolação, com tudo destruído, suas cidades despedaçadas, suas casas a tanto custo construídas todas transformadas em pó, seus moveis, roupas, empregos, pessoas queridas... tudo levado de uma hora para outra!

 

Tudo é desolador, tudo tende ao desespero, à desesperança, à falta de perspectiva.
Mas as pessoas conseguem enxergar uma luz no fim do túnel, encontram em algum lugar esperança e do nada, surge a motivação para começar tudo de novo, a partir do nada ou do quase nada!

É semelhante aquele formigueiro que desmontamos a noite e no outro dia está lá, erguido novamente, com se nada tivesse acontecido!

Motivação! Essa é a força. Sem motivação não há vida. E cada um tem a sua. Umas são bem egoístas, é claro. Mas parece que, em caso de catástrofes de grandes proporções, quando quase todos estão no mesmo barco, ricos e pobres, é que uma motivação verdadeira, pela vida, impulsionam todos a agirem pelo bem de todos. Afinal, é ali, bem perto do fim, que se descobre que todos vão para o mesmo pó...

domingo, 29 de agosto de 2010

O PRIMEIRO MENTIROSO

E já faz um bom tempinho desde minha última postagem ai embaixo. Pra ser exato, mais ou menos 8 meses (os matemáticos que me perdoem a exatidão).
Mas assisti a um filme que complementa bem essas palavras malucas que escrevi lá embaixo no apagar das luzes de 2009: O primeiro mentiroso (The Invention of Lying).

 

Começo dizendo minha opinião sobre o filme: um dos mais inteligentes que assisti esse ano. Colocá-lo ao lado de Idiocracy seria uma posição merecida.

Acontece que, como em Idiocracy, o cara que idealizou esse filme contextualiza a situação em um ambiente totalmente surreal. Imagine viver em um mundo onde as pessoas falam a verdade? Não entendeu? Só a verdade, o tempo todo, em qualquer circunstância!!! Parece fácil, né?

Mas o que seria do seu dia se teu muy amado chefe te dissesse que acha teu serviço uma merda e que vai te mandar embora no dia seguinte assim, na lata? Tudo bem, vc diria, essa é a função do chefe mesmo.

Mas ai você sai na sexta-feira do trabalho e ao invés de dizer: "bom final de semana pessoal" pra seu colegas de trampo, você diria: "eu to pouco me lixando com o fds de vocês, o importante é que o meu seja bom".

Bom, você não é mal o suficiente para chegar a esse ponto, não é? Mas ai você diria para aquele chefe seu lá atrás: "eu só estou aqui também te suportando porque não tenho outra opção seu desgraçado" e para seu ficante: "não quero te beijar hoje porque você está com um hálito de gambá"; e : "eu até acho você bonitinho, mas você não pode me oferecer segurança e nem conforto, pois nem um trabalho confiável você tem" e para seu pai nas últimas "nós já decidimos como vamos fazer a divisão dos bens coroa" e para aquele amigo seu chato: "olha, bem que eu queria te ajudar lá, mas eu estou com muita preguiça, além do mais que eu tenho que sair com a minha gata, sem contar que não vou ganhar nada com isso" e ainda pra seu colega de classe: "ah, sua nota foi horrível, mas o importante é que a minha foi ótima".

Não precisa nem dizer como a vida seria entediante e dura demais para se encarar ouvindo "verdades" o dia todo, não é? E olha que muita gente se orgulha de ser verdadeiro...
As encenações, os jeitinhos, os jogos de cintura, o ocultar tornam a vida menos áspera, que me perdoem os defensores da moral.

Agora, fala sério: a vida é ou não é um grande teatro?
Bom, o que posso dizer? assista ao filme!!!

PAPO PARA HOMENS E MULHERES.

 Existem coisas que não dá pra guardar só pra gente. E uma delas é quando a gente lê aquele texto fodido e pensa que aquilo deve ser lido po...